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14/03/2022 às 20h42min - Atualizada em 14/03/2022 às 20h42min

Presidente do TJD-PA garante volta do Parazão: "Se foi anulado a condenação, o processo não tem razão de existir"

Mário Célio Alves comenta sobre decisão que tira punições dos meias Hatos e Guga, por expulsões no Campeonato Paraense do ano passado, quando atuavam pelo Itupiranga

REDAÇÃO DO GE-PA


Os meias Hatos e Guga, que hoje defendem Bragantino e Águia de Marabá, respectivamente, foram alvos de denúncias do Paragominas, que apontou irregularidade na escalação dos dois jogadores no Parazão 2022. Esse caso do PFC tem julgamento marcado para esta terça-feira, dia 14, mas perdeu o teor com a decisão da anulação das penas dos jogadores.
 

 – Realizamos o julgamento da conduta desses dois atletas, cometidas jogando pelo Itupiranga, no ano passado. A consequência disso é que, as denúncias oferecidas e que seriam julgadas amanhã, elas perdem o objetivo. Se foi anulado a condenação aplicada a eles, amanhã o processo não tem razão de existir – comenta o presidente do TJD-PA, Mário Célio Alves.
 
“Amanhã a Federação será notificada que o campeonato pode retornar. Sem alterações. O campeonato retoma da onde parou.”
— Dr. Mário Célio Alves, presidente do TJD-PA
 
O TJD-PA ainda recomendou que os advogados dos atletas apresentem os documentos deles em até 24 horas, já que ambos serão julgados novamente. A decisão também garante que Bragantino e Águia fiquem impunes de qualquer condenação.
 
– O processo vai voltar para a origem, vai voltar para a segunda comissão, onde eles (Hatos e Guga) vão sofrer um novo julgamento. Diante disto, não há irregularidade das equipes do Bragantino e Águia.
 
Então, o campeonato segue normalmente e deve ser retomado com a decisão do presidente Mário Alves – ressalta Dr. Rodolfo Cirino.
 
Outro pedido do relator do caso, Dr. Rodolfo Cirino, é que o Itupiranga seja multado por não informar os jogadores das punições, servindo como exemplo para outros clubes não cometerem o mesmo erro.
Dr. Rodolfo Cirino, relator do caso, e Mário Célio Alves, presidente do TJD-PA — Foto: Débora Soares/TJD-PA

Dr. Rodolfo Cirino, relator do caso, e Mário Célio Alves, presidente do TJD-PA — Foto: Débora Soares/TJD-PA


Dr. Rodolfo Cirino, relator do caso, e Mário Célio Alves, presidente do TJD-PA — Foto: Débora Soares/TJD-PA

 

Entenda o caso

 

O Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA) suspendeu a disputa das quartas de final do Campeonato Paraense 2022, após denúncia do Paragominas, que aponta irregularidade na escalação do meia Hatos, do Bragantino-PA. O clube alviverde entrou com uma liminar para a paralisação da competição, acatada pelo TJD-PA.
 
O atleta foi expulso na elite estadual do ano passado, quando atuava pelo Itupiranga, pelo jogo de ida das quartas de final contra a Tuna Luso. Ele foi julgado a cinco jogos de suspensão, cumprindo um no duelo de volta contra a Tuna e tendo que ficar de fora de outras quarto partidas de qualquer competição promovida pela FPF.
 
O jogador assinou contrato com o Cametá para a disputa da Série B do Paraense de 2021, mas atuou normalmente em seis jogos. No Parazão deste ano, também não cumpriu a decisão do TJD-PA, defendendo o Braga em cinco partidas.
Assim como Hatos, Guga também foi expulso no jogo de ida das quartas de final do Parazão 2021, atuando pelo Itupiranga. Na ocasião, o jogador cumpriu suspensão no jogo de volta e, após a eliminação do clube, o meia foi julgado pelo TJD-PA e pegou dois jogos de gancho.
 
Como já havia cumprido um, deveria cumprir o outro na próxima competição promovida pela FPF. O Águia contratou o meia e, assim como de outros atletas, solicitou uma consulta à Federação sobre possíveis irregularidades.
 


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