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30/03/2020 às 22h27min - Atualizada em 30/03/2020 às 22h27min

CANDIDATOS DA SITUAÇÃO SE UNEM EM DOIS GRUPOS, TERCEIRA VIA PROMETE SER PONTO DE INFLEXÃO.

Em disputa acirrada para as eleições 2020, candidatos se unem para continuar no poder. Helder Barbalho e Chamonzinho são os mentores.

Em 2002 Canaã dos Carajás era um canteiro de obras, a Vale implantava o Projeto Sossego e transformava o pequeno município na cidade que viria a ser uma das mais promissoras economias do Estado, quem governava na época era Anuar Alves do PSDB, que naquele ano perdeu as eleições para o empresário Ribita - PT, que aparecia nas pesquisas com apenas 2% das intenções de votos.

Em 2004 as eleições ainda permitiam showmícios, outdoors, brindes e com o dinheiro em fartura nas mãos dos governantes da época, tanto vereadores, como secretários, empresários, o prefeito e políticos de níveis estaduais e federais estavam convencidos que se manteriam no poder e que a reeleição era um fato consumado.


O cenário hoje não é tão diferente da época, agora a cidade está mais estabelecida com o Projeto S11D, mas ainda mantém os mesmos personagens políticos e empresariais no comando do governo. Ainda tendo um grupo novo de remanescentes que se integraram a velha política com o objetivo de desfrutarem dos recursos públicos.

Olhando mais de cima conseguimos ver o PMDB, partido do atual prefeito Jeová Andrade e do deputado estadual Chamozinho que seguem paralelamente apoiando e investindo em candidatos diferentes, mas que tem algo em comum: Ambos os grupos são formados por aqueles que aprenderam juntos os mesmos costumes da política local e darão continuidade ao MECANISMO.

Ao largo seguem duas outras candidaturas de alguns empresários e políticos que se arrependeram de fazer parte do grupo e estão tentando emplacar como cara nova e ficha limpa.

Segue como terceira via o empresário paraense Junior Super, que de fato se diferencia por nunca ter tido nenhum contrato com o governo e que não se associou a política local em favor de grupos já constituidos.

A sociedade de Canaã dos Carajás se renovou nos últimos anos, o nível de avaliação da população ficou mais criterioso e não aceita o tapinha nas costas como motivo para conquista do voto. O próximo gestor vai administrar mais de 1 bilhão de reais, e os eleitores esperam que esse dinheiro de fato seja investido em uma nova economia. 

A cidade tem potencial em diversas áreas econômicas, mas os recursos não foram direcionados para capacitar as pessoas para um novo momento que o mundo vive. A percepção de pobreza, da má administração e do enriquecimento ilícito é visível.

Não é um sonho dizer que Canaã pode vir a seguir o exemplo de grandes cidades mundiais, como Dubai que transformaram a riqueza do solo em uma nova economia.  

 


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